sábado, 28 de setembro de 2013

Tantum Ergo (Tão Sublime..)

Boa Tarde!!
Hoje venho falar de um Hino muito antigo da Nossa Igreja, que todos os Católicos já cantaram ou ouviram falar: o Tantum Ergo ou o nosso famoso "Tão Sublime"!
Tantum Ergo são as palavras iniciais dos dois últimos versos do Pange Lingua, um Hino Latino Medieval escrito por São Tomás de Aquino. Estes dois últimos versos são cantados durante adorações e bênçãos do Santíssimo Sacramento na Igreja Católica e outras igrejas que adotam estas práticas. Geralmente é cantado, embora também possa ser solenemente recitado.
Segue abaixo a letra:

Em Latim:

Tantum Ergo Sacramentum
Veneremur cernui
Et antiquum documentum
Novo cedat ritui:
Praestet fides supplementum
Sensuum defectui

Genitori, Genitoque
Laus et jubilatio,
Salus, honor, virtus quoque
Sit et benedictio
Procedent ab utroque
Compar sit laudatio 
Amen.

Em Português:

Tão Sublime Sacramento
Adoremos neste altar, 
Pois o Antigo Testamento 
Deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé, por suplemento, 
Os sentidos completar.

Ao Eterno Pai cantemos,
E a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos,
Na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno, e Trino demos
Alegria do louvor.
Amém.





segunda-feira, 23 de setembro de 2013

São Padre Pio de Pietrelcina

Boa Tarde!!
Hoje comemoramos o dia de São Padre Pio de Pietrelcina. Segue abaixo um pouco mais sobre esse grande Santo:

"O Padre Pio de Pietrelcina que se chamava Francesco Forgione, nasceu na Pietrelcina, num pequeno povo da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887. Pertencia a uma família humilde tendo como pai Grazio Forgione e a mãe Maria Giuseppa Di Nunzio tinham outros filhos. Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal "diferença" foi observada por seus parentes e amigos. Narra a mamãe Peppa: "Não cometeu nunca nenhuma falta, não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francì vá um pouco a brincar". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais do Padre Pio, soube que o Padre Pio, desde 1892 quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Extasies e as aparições foram freqüentes, mas para o menino pareciam serem absolutamente normais.

Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus.


Em 6 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910. Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Esteve em vários conventos por motivo de saúde, assim, a partir de 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968, dia de seu pranteado falecimento."


Fonte: http://www.padrepio.catholicwebservices.com/PORTUGUES/Biografia_port.htm


domingo, 22 de setembro de 2013

Bom dia!!

Hoje se encerra a Visita Pastoral do Bispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vicente Costa, à minha Paróquia, com a Santa Missa do Sacramento do Crisma.
Dom Vicente visitou as comunidades paroquiais, levando uma mensagem de esperança e perseverança no Serviço do Reino. Além das comunidades o Senhor Bispo visitou o orfanato Casa de Belém, a E.E. Professora Paula Santos, atendeu o povo e teve algumas reuniões, sempre com grande carisma e senso de Humor.
Com certeza ele deixará saudades no coração dos fiéis da Paróquia São Benedito.

domingo, 15 de setembro de 2013

Sequencia de Nossa Senhora das Dores (Stabat Mater Dolorosa)

Em Latim:

Stabat mater dolorosa
juxta Crucem lacrimosa,
dum pendebat Filius.
Cuius animam gementem,
contristatam et dolentem
pertransivit gladius.
O quam tristis et afflicta
fuit illa benedicta,
mater Unigeniti!
Quae moerebat et dolebat,
pia Mater, dum videbat
nati poenas inclyti.
Quis est homo qui non fleret,
matrem Christi si videret
in tanto supplicio?
Quis non posset contristari
Christi Matrem contemplari
dolentem cum Filio?
Pro peccatis suae gentis
vidit Iesum in tormentis,
et flagellis subditum.
Vidit suum dulcem Natum
moriendo desolatum,
dum emisit spiritum.
Eia, Mater, fons amoris
me sentire vim doloris
fac, ut tecum lugeam.
Fac, ut ardeat cor meum
in amando Christum Deum
ut sibi complaceam.
Sancta Mater, istud agas,
crucifixi fige plagas
cordi meo valide.
Tui Nati vulnerati,
tam dignati pro me pati,
poenas mecum divide.
Fac me tecum pie flere,
crucifixo condolere,
donec ego vixero.
Juxta Crucem tecum stare,
et me tibi sociare
in planctu desidero.
Virgo virginum praeclara,
mihi iam non sis amara,
fac me tecum plangere.
Fac, ut portem Christi mortem,
passionis fac consortem,
et plagas recolere.
Fac me plagis vulnerari,
fac me Cruce inebriari,
et cruore Filii.
Flammis ne urar succensus,
per te, Virgo, sim defensus
in die iudicii.
Christe, cum sit hinc exire,
da per Matrem me venire
ad palmam victoriae.
Quando corpus morietur,
fac, ut animae donetur
paradisi gloria. Amen.

Em Portugês:

De pé, a mãe dolorosa
junto da cruz, lacrimosa,
via o filho que pendia.
Na sua alma agoniada
enterrou-se a dura espada
de uma antiga profecia
Oh! Quão triste e quão aflita
entre todas, Mãe bendita,
que só tinha aquele Filho.
Quanta angústia não sentia,
Mãe piedosa quando via
as penas do Filho seu!
Quem não chora vendo isso:
contemplando a Mãe de Cristo
num suplício tão enorme?
Quem haverá que resista
se a Mãe assim se contrista
padecendo com seu Filho?

Por culpa de sua gente
Vira Jesus inocente
Ao flagelo submetido:
Vê agora o seu amado
pelo Pai abandonado,
entregando seu espírito.
Faze, ó Mãe, fonte de amor
que eu sinta o espinho da dor
para contigo chorar:
Faze arder meu coração
do Cristo Deus na paixão
para que o possa agradar.
Ó Santa Mãe dá-me isto,
trazer as chagas de Cristo
gravadas no coração:
Do teu filho que por mim
entrega-se a morte assim,
divide as penas comigo.
Oh! Dá-me enquanto viver
com Cristo compadecer
chorando sempre contigo.
Junto à cruz eu quero estar
quero o meu pranto juntar
Às lágrimas que derramas.
Virgem, que às virgens aclara,
não sejas comigo avara
dá-me contigo chorar.
Traga em mim do Cristo a morte,
da Paixão seja consorte,
suas chagas celebrando.
Por elas seja eu rasgado,
pela cruz inebriado,
pelo sangue de teu Filho!
No Julgamento consegue
que às chamas não seja entregue
quem por ti é defendido.
Quando do mundo eu partir
dai-me ó Cristo conseguir,
por vossa Mãe a vitória.
Quando meu corpo morrer
possa a alma merecer
do Reino Celeste, a glória. Amém.


O que é uma Sequencia?

Nesta festa de Nossa Senhora das dores pode se cantar na missa da festa, um hino que chamamos de Sequencia. Mas afinal o que é uma sequencia?

Resposta:

A origem da “sequência” está ligada a um costume medieval de acrescentar à vogal final do aleluia solene – antes  da  proclamação
do Evangelho – uma série de notas quie se desdobravam num longo vocaliza chamado por muitos de “jubilus do Aleluia” ou “sequência”.
Essa jubilação aleluiática, com o passar do tempo, atingiu um grau de complexidade técnica  tão  elevado,  que  somente  profissionais
do canto (solistas, coros...) poderiam executá-la. Numa tentativa de favorecer a   participação  do  povo,  ao  longo  dos  séculos,  foram
introduzidos textos sob o “jubilus” do aleluia. Estes, aos  poucos,  foram  ampliados  e  ajustados  com  um  formato  de  extensos  hinos
chamados “sequência”.

     A “sequência” é um hino que canta loas – de forma lírica e expressiva – sobre determinado  tema  da  devoção  cristã.  Esse  gênero
musical surgiu por volta do século IX. Sua popularidade foi tamanha que, dois séculos depois, já havia um número aproximado de 5000
“sequências”. Praticamente, para cada festa ou outra circunstância, existia uma “sequência” própria.

     O papa Pìo V (século XVI) conservou no  seu  missal  somente  cinco  “sequências”,  a  saber:  Victmae  paschalli  laudes  (Páscoa); 
“Veni Sancte Spiritus” (Pentecostes); Lauda Sion Savatorem (Corpus Christi); Stabat  Mater  Dolorosa  (N. Sra. Das  Dors);  Dies  Irae
(Missa dos fiéis defuntos).

     O missal romano pós- Vaticano II deixou de fora a "Dies irae" e manteve as outras quatro “sequências”. Porém são de uso obrigatório
apenas duas: a da Páscoa e a de Pentecostes.

As Sete Dores de Maria

Hoje celebramos o Dia de Nossa Senhora das Dores, além de rezarmos o Ofício da Imaculada Conceição (que eu dei como sugestão sexta-feira) podemos neste dia contemplar as Dores de Nossa Senhora. Pelas dores vemos que Maria não foi uma mulher qualquer, vemos a força que essa mulher teve em suportar tantos tormentos ao longo da sua vida, sempre apoiada em Deus. 


I Dor de Maria: Profecia de Simeão

 DO EVANGELHO DE SÃO LUCAS ( 2, 33-35):


Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam.
(34) Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: 
Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,E uma espada transpassará a tua alma.
(35) a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações.







"Espada pungente voz experimentais
que o peito vos vara bendita sejais.

Bendita Sejas Senhora das Dores 
ouvi nossos rogos mãe dos pecadores."








II Dor de Maria: a fuga para o Egito

 DO EVANGELHO DE SÃO MATEUS ( 2,13-15):



Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse:
 Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito,fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar.
(14) José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.
(15) Ali permaneceu até a morte de Herodes para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: Eu chamei do Egito meu filho (Os 11,1).






"Manda Deus um Anjo, Dizer que Fujais 
Do Bárbaro Herodes, Bendita sejais

Bendita sejais Senhora das Dores, 
ouvi nossos rogos Mãe dos pecadores"








III Dor de Maria: Perda do Menino Jesus no templo

DO EVANGELHO DE SÃO LUCAS ( 2, 43-52)


Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.
(44) Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.(45) Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.
(46) Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
(47) Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.
(48) Quando eles o viram, ficaram admirados.
E sua mãe disse-lhe: 
Meu filho, que nos fizeste?!Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição.
(49) Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?
(50) Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.
(51) Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
(52) E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.










"Saindo do templo, Jesus não achais
Que susto sofrestes, bendita sejais

Bendita sejais, Senhora das Dores
Ouvi nossos rogos Mãe dos pecadores"










IV Dor de Maria: O encontro com Jesus no caminho do Calvário


 DO EVANGELHO DE SÃO LUCAS ( 23,25-31)

Soltou-lhes aquele que eles reclamavam e que havia sido lançado ao cárcere por causa do homicídio e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles.
(26) Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus.(27) Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam.
(28) Voltando-se para elas, Jesus disse: Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos.
(29) Porque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!
(30) Então dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!
(31) Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco?









"Que dor tão cruel, quando o encontrais
Com a Cruz nas costas, bendita sejais

 Bendita sejais, Senhora das Dores
Ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores" 











V Dor de Maria: A morte de Jesus na Cruz


DO EVANGELHO DE SÃO JOÃO (19, 23-28):

Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura.
(24) Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.(25) Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
(26) Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
(27) Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
(28) Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede.









" Entre dois ladrões, Jesus divisais
Que benditos cravos, bendita sejais

A dor ainda cresce, quando reparais
Espira Jesus, bendita sejais

Bendita sejais, Senhora das Dores
ouvi nossos rogos, mãe dos pecadores"









VI Dor de Maria: a Descida da Cruz

Do evangelho de João (19,38)

(38) Depois disso,José de Arimatéia,que era discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus,rogou a Pilatos a autorização para tirar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu. Foi, pois, e tirou o corpo de Jesus.

"O vosso regaço, seu corpo aceitais
por ele chorando, bendita sejais

Bendita sejais, Senhora das Dores
Ouvi nossos rogos Mãe dos pecadores"







VII Dor de Maria: O sepultamento de Jesus

DO EVANGELHO DE  SÃO LUCAS ( 23, 54- 56):
54) Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado.
(55) As mulheres, que tinham vindo com Jesus da Galiléia, acompanharam José. Elas viram o túmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado.
(56) Elas voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, observaram o preceito do repouso.









"Os rogos e preces, voz o entregais
para o sepultarem, bendita sejais

Bendita sejais, Senhora das Dores
Ouvi nosso rogos, Mãe dos pecadores"









Nossa Senhora das Dores, Rogai Por nós!

sábado, 14 de setembro de 2013

"Nós nos gloriamos na Cruz..."

Bom Dia Irmãos!!
Hoje comemoramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz!
Para Nós Cristãos a Cruz não é mais sinal de tortura, mas sim sinal da salvação que nos veio pela Morte e Ressurreição do Senhor Jesus. Todos teremos que passar pela cruz se quisermos alcançar a glória, pois o próprio Senhor falou: "Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós" (João 15:20). Sendo assim tenhamos a Cruz como lembrete de que ele se sacrificou por nós e que não chegaremos ao céu sem que tomemos cada dia a nossa cruz, e o sigamos
(Lucas 9:23)